A equipe

Conheça um pouco mais sobre quem faz o Colégio Kids Up se tornar possível

Dany - 1º ano

Sou Danielle Gomes, tenho apreço por atividades culturais como: uma boa peça, exposições ou bons filmes. A cozinha é meu divã, perco a noção do tempo com uma xícara de café numa companhia e papo agradável. Sempre me vi trabalhando com crianças devido à espontaneidade, à inocência, à imaginação e aos sonhos sem limites, entretanto não na área da educação. Digo que a educação que me escolheu, acolheu e moldou. As coisas foram acontecendo e, quando percebi, já estava mergulhada na educação e em tudo a que envolve. Meu caminho na educação iniciou na escola normal que tinha como o foco de ensino a prática, o fazer e eu ainda resistia, mas, aos poucos, fui me interessando pelos assuntos. Apropriei-me mais das teorias, então vieram os projetos de pesquisa me debrucei principalmente em temas como: desenvolvimento infantil e a necessidade do brincar. Hoje me encontro no mesmo lugar que aprendi, cresci e amadureci profissionalmente. Mas este é só o início de uma caminhada, ser professor não é uma profissão é uma missão! Acredito no que faço, creio nos meus alunos e no potencial deles de transformar o mundo.

Olá, me chamo Tatiana Mello Cereto! Gosto muito de me divertir em companhia da minha família. Adoro festas, teatro, cinema e pizza. Sou uma pessoa de desafios, apesar de morrer de medo de enfrentá-los. Desde criança, brincava com todos os tipos de brinquedos, nunca brinquei só de bonecas, meus desafios eram soltar pipa, jogar bola, andar de patins… Quando me decidi pela Educação não sabia que seria algo tão inovador em minha vida, pois não conhecia esse mundo de transformações. Concluí o Normal, Pedagogia e, atualmente, estou fazendo a pós graduação em psicopedagogia. Mas não quero parar por aí. O mundo da Educação me fascinou. Minhas descobertas não têm fim e continuo nesse processo cada vez mais me aperfeiçoando para poder ajudar mediando e capacitando o outro.

Taty - 2 ano

Danielle - 3 ano

Sou Danielle Rodrigues, amo praia, parques ecológicos e bibliotecas. Desde sempre, fui conectada com a educação e suas infinitas possibilidades. Quando criança, já brincava com as minhas bonecas e simulava esse espaço que tanto amava. Quando adolescente, precisava fazer uma escolha e, naquele momento, escolhi ir para a escola de ensino médio na modalidade normal. Ao pensar na universidade, não foi diferente, continuei o meu caminho e optei por pedagogia em uma universidade que abriu ainda mais meu olhar e me mostrou que a educação é múltipla e que  é preciso estudo constante, pois, quando amamos muito alguma coisa, precisamos ter compromisso com ela. Um compromisso de estudo contínuo e respeito pelo jeitinho de cada um.  Com isso, precisava continuar estudando e, assim, me deparei com o mundo da pesquisa e ingressei no mestrado em educação que, por sua vez, me fez ter um panorama ainda maior daquilo que tanto amo. Ainda não satisfeita, resolvi cursar psicopedagogia clínica e institucional, que me permitiu olhar ainda mais para singularidade dos meus alunos e compreender o processo de cada um, pois, ao entender como cada um aprende, podemos oferecer processos  e situações significativas, promovendo situações de aprendizagens múltiplas. E com esse amor e comprometimento, sigo trilhando meu caminho. Uma professora sempre  em construção e que busca no contato com o outro sua completude.

Sou Luciana Cinti e, como professora de educação infantil, entendo que a infância é um período de novas experiências, por isso, compreendo que sou mais que uma professora, sou uma educadora. Pois meu desafio vai além de ensinar, mas de inspirar e motivar meus alunos a irem além, a olharem pra vida com curiosidade buscando mais.

Luciana - Educação Infantil

Michelle - Educação Infantil

Sou Michelle Menezes, uma pessoa sonhadora e intensa em tudo que realiza, com uma grande “fome” de vida e, desde pequena, me vejo como professora, já que minha brincadeira preferida na infância era montar minha sala de aula para minhas bonecas, e eu passava horas entre um quadro, giz e cadernos. Em meu âmbito pessoal, sou uma pessoa de bem com a vida, focada na família e dedicada ao trabalho, nas horas de lazer, o que me encanta e me acalma é o mar, um lugar que gosto muito de frequentar é a praia. Devido esse amor que sempre nutri por ensinar, escolhi traçar esse caminho ao lado dos pequeninos, nos quais vejo a educação como a forma mais bonita para um mundo melhor. Todos os dias, ao entrar na sala de aula, sinto que fiz a escolha certa, pois tenho certeza do sentimento que trago em mim: amor por ensinar. Enfim, sou apaixonada pela educação infantil e posso afirmar que sou muito feliz em ter escolhido para minha vida uma profissão que faz meu coração bater mais forte. Finalizo com essa citação: “Escolha um trabalho que você ame e você nunca terá que trabalhar um dia em sua vida.”

Sou Talita Alexandre e, com muita alegria, digo que realizei meu sonho de infância. Desde criança, amava brincar com tudo que era relacionado ao ambiente escolar, brincar de professora era a brincadeira favorita. Era uma festa ir à escola, sempre foi um dos meus lugares favoritos. Cresci rodeada por muitas crianças de etapas diferentes e isso chamava minha atenção. A faculdade me proporcionou compreender melhor o encanto de cada uma dessas fases. Os desafios diários fizeram com que eu visse como somos capazes de mais e esse ano tem sido a oportunidade de provar isso. Não há um momento que eu me arrependa de ter escolhido a Educação como carreira, pois, por meio dela, enxergamos o outro como nosso semelhante, pois assim fomos criados.

Talita - Educação Infantil

Rosane - Educação Infantil

Eu sou Rosane Freitas. Aos 5 anos de idade, eu ingressei na escola e fiquei muito feliz por estar naquele lugar e muito orgulhosa por ter meu nome bordado no uniforme. Ali iniciava meu processo de identidade e aprendia a lidar com a diversidade. Cresci e, ao escolher minha profissão, tive a certeza de que gostaria de estar envolvida com ”gente”. O humano me fascina pela capacidade do pensamento e poder de transformações. E, assim, me transformei na busca de me tornar um “SER” cada dia melhor, de poder olhar e me relacionar de forma mais verdadeira, sensível e afetuosa. Caminhei pela estrada do Magistério e da Pedagogia, seguindo pela Psicopedagogia que tem sido uma escola de vida, aprofundei o meu autoconhecimento com estudos pela Arteterapia, experimentei a existência do meu corpo através da Terapia Corporal e fui aprofundar meus anseios mais inconscientes no conhecimento e estudos da Psicologia. Meus olhos brilham pela compreensão do pensamento e do “SER HUMANO”. O caminho escolhido e vivenciado me proporcionou um olhar mais humanizado e o desejo de favorecer um ambiente escolar que pudesse contribuir com o desenvolvimento e formação de cada criança de forma a expandir sua consciência de si mesmo, para fortalecimento das suas relações e ações na vida social.

A arte me acompanha da concepção a escolha do meu nome. Mas essa é outra história. Hoje sou conhecido como Tom; um artista que aprecia toda a forma de arte sem se negar às preferências pessoais. Cresci em meio às travessuras apreciando a música e a dança. Já criava, montava e interpretava minhas aventuras com tudo o que a imaginação e a criatividade me possibilitavam. Um botonista assumido, já elaborava meus campeonatos com toda a plasticidade possível. Hoje, sigo minha trajetória de vida com liberdade, criatividade e dedicação. Mas não me considero um autodidata, pois, apesar das inúmeras horas de estudos e pesquisas, não posso anular todo o aprendizado conquistado através das oportunidades que obtive de pessoas maravilhosas e fascinantes. Esse olhar para a pessoa me possibilita ver o quanto somos livres e criativos na essência. E esse sou eu: um artista na totalidade do termo. Livre e transgressor, regrado na criatividade. Um antiquado apaixonado pelo homem que renasce a cada geração.

Tom - Fundamental 1

Queli - Fundamental 1

Eu sou Queli Araújo e pra mim é muito importante estar perto e valorizar a minha família e as pessoas de quem gosto. Adoro natureza, animais, museus, cinemas e viajar. Sou muito grata por todas as minhas conquistas. Ainda criança, sempre pensava em ser professora, brincava com minhas bonecas e amigos simulando situações de escola. Ao crescer, optei em cursar Formação de Professores e após me encantei pela Pedagogia. Leciono há 22 anos e continuo estudando comprometida com minhas escolhas. O amor pelas crianças e a educação enriquecem os meus dias.

Sou Ebert Braz. Morador há muitos anos de Vila Isabel, não sou carioca de nascimento mas de coração. Nos anos 90, me formei como técnico em eletrônica pelo CEFET RJ e resolvi seguir a área tecnológica fazendo Engenharia. Trabalhei pouco tempo na área pois comecei a me dedicar à dança de salão e me tornei professor e descobri aí o que eu realmente gostava (e gosto muito) de fazer: dar aulas! Anos depois, voltei a estudar e obtive minha licenciatura em Matemática, ingressando logo em seguida no mestrado. Acredito que a tecnologia e o uso de recursos digitais podem e devem ajudar muito no ensino da matemática e das outras disciplinas também. A matemática não tem que ser uma coisa difícil e sim algo útil e prazeroso.

Ebert - Fundamental 1

Trindade

Sou Matheus Ribeiro, orientador de projetos da educação infantil e do Projeto Audiovisual do Kids Up. Dedicado aos estudos e ao trabalho, tento sempre dar o melhor de mim no que faço. Cinema é minha área favorita de estudo. Através dele, pude começar a trilhar meu caminho e ensinar sobre ferramentas de audiovisual. Considero o cinema uma arte ampla, de múltiplas linguagens, capaz de nos fazer sonhar, amadurecer ideias e trabalhar muitas técnicas diferentes com nossos alunos. Presenciar esses momentos, fazer parte dessa experiência na vida de cada um deles, não tem preço. Minha dedicação e esforço valem a pena quando percebo que nossos alunos se sentem livres para criar, inovar e participar de nossos encontros.

Um amante da paz, do ambiente suave, calmo e acolhedor. Travo uma queda de braço com o padrão ansioso da sociedade moderna. Estou sempre em uma jornada eterna, em busca do equilíbrio. Amante das matas e animais, tenho fascínio pelos ambientes naturais. A natureza me traz paz, bem estar e é onde gosto de me renovar. Biólogo por vocação e professor por amor/coração. Consegui conciliar em minha vida profissional duas paixões: a pesquisa científica e a sala de aula. A minha vida acadêmica sempre andou de mãos dadas com minhas ações em docência e tenho essa característica muito marcada em minhas ações em sala de aula. Pude perceber, com o tempo, que o “interesse pelo novo “ são as virtudes que mais gosto de explorar naqueles que são próximos a mim. Afinal de contas, em minha opinião, a beleza da vida está em conhecer e aprender novidades. Explorar o novo faz o saldo da vida ser positivo e sacia a alma do pesquisador nato. Espero que, ao longo da vida, eu possa compartilhar com os que me rodeiam as novidades que descobri e que estas sempre estejam a favor das transformações benéficas da espécie humana. Assim sigo meu destino.

Diego

Alexandra

Sou Alexandra Moreira, na minha infância morava em bairro e amava ser moleca. Brincava de bola, pipa, pique, queimado, sempre na rua de pé descalço…
Desde pequena, sempre fui ligada a esportes e o mais engraçado é que eu era gordinha, mas mesmo assim, me destacava. Até da equipe da escola de vôlei e handebol eu fazia parte.
E por tudo isso, não podia deixar de escolher a Educação Física.
Trabalhar com crianças sempre foi muito gratificante…

Sou Dayane, física de formação e apaixonada por números. Acredito que os números têm um poder mágico e a Matemática é uma linguagem fascinante. Sempre gostei de tudo relacionado à Educação. Acredito que as pessoas bem sucedidas estão sempre aptas a aprender alguma coisa e são ótimas ouvintes. Gosto de dias nublados e cheiro de livro. Com meu pai aprendi a amar e respeitar os livros pois eles seriam os guardiões dos meus sonhos. Sou uma pessoa que incentiva o sorriso, pelo menos enquanto ainda tenho dentes.

Dayane - 4 ano

Jully

Sou Jully Lauriano. Leonina, quinta e última filha. Ser temporã tem suas vantagens, fui arteira, muito sapeca, deixava meus pais de cabelo em pé. Já furei o pé, quebrei os braços, um de cada vez, é claro, quebrei a clavícula, joelhos ralados, unha arrancada…Ufa! Tive um cachorro chamado Banditt, ele sim foi o meu primeiro aluno, coitado! Tive outros alunos: bonecas, amigas e minha mãe. Mas foi observando o amor exalar da alma da minha irmã, ao exercer o magistério, as idas e vindas da escola com o brilho no olhar, as vezes que ficava na sua sala de aula ajudando entregar cadernos e encantada com tudo aquilo, que tive a certeza na escolha da profissão. Fiz o Normal e em 1996 comecei a lecionar no mesmo colégio que a minha irmã e a minha prima lecionavam. Formei-me em Pedagogia com licenciatura para o magistério e para a administração escolar. A minha maior realização é estar em sala de aula rodeada de alunos e perceber que faço parte da história de cada um deles.

Meu nome é Leonidas, mas pode me chamar de Léo. Amo viajar, conversar e estudar e, principalmente, tocar meu piano e cantar. Quando junior, comecei a estudar música: o piano, meu amor incondicional. Então fiz uma seleção para o curso técnico da UFRJ e passei em primeiro lugar. Começava  ali minha carreira musical!!! Fim da adolescência, hora de fazer o teste vocacional e adivinhem qual aptidão? “A música está no seu coração e no seu sangue” – disse a psicóloga. Continuei a estudar e desenvolver minha paixão dando aulas em escolas de música, tocando em casamentos, festas, restaurantes, dando recitais, participando de formaturas, fazendo realmente a minha paixão!!! Sou feliz com o meu Dom, com a minha paixão, mesmo a música não sendo valorizada no nosso país; ensino por amor a Deus, a mim, a minha família, aos meus alunos que participam desta minha realização!

Leonidas

Ana Lúcia

Eu sou Ana Lúcia Maia e, desde menina, sempre gostei de brincar de queimada, polícia e ladrão, bicicleta, bola de gude e tudo que nós crianças podíamos brincar! Na adolescência, já comecei a me interessar pela arte, entrei no conservatório de música da Professora Dalva, ao lado do cemitério de Inhaúma, então todo mundo ouvia música, inclusive as caveirinhas. Nessa busca pelas artes, sempre participei dos grupos de dança, coral e folclore. E assim fui caminhando até  o Ensino Médio que optei em ser normalista. Como sempre gostei de Educação e sempre me identifiquei com as artes, meu destino não  poderia ser outro: cursei Educação  Artística  na UFRJ, tendo a certeza durante o curso que essa seria a minha vida! Nessa longa jornada de profissão, durante esses 30 anos passei por grandes instituições de ensino como sempre em busca de ser uma pessoa melhor, em constante dependência de Deus e no respeito ao outro!

Sou Anderson Barreto. Nasci na Gamboa, bairro da zona portuária do Rio de Janeiro. Deve ser por isso que gosto tanto de estar perto do mar! Cresci na cidade de São Gonçalo e, durante a infância, mudei de casa várias vezes com minha mãe e meus irmãos. Eu gostava das mudanças, mas também desejava um espaço fixo, onde eu pudesse criar meus esconderijos e lugares de afeto. Escolhi o quintal da minha avó para ser meu. Ali subi em árvores, comi frutas do pé, brinquei, plantei, colhi, sonhei… Em cada canto daquela terra guardei memórias para serem escavadas. Muitos anos se passaram… A vida me formou artista, educador e eterna criança. Sou brincante, sensível, poeta… Me formei em Arte Dramática na Escola de Teatro Martins Penna e em Letras na UNESA. Cursei pós-graduação na UFF, especializando-me em Literatura Infantojuvenil. Fui arte educador em museus e centros culturais e, hoje, atuo como professor de literatura, ator, performer e contador de histórias. Continuo gostando de mudanças. Continuo desejando meus quintais… Em meu trabalho e vida, estabeleço interseções entre arte, educação, cura e ancestralidade, criando ambientes de reflexão, escuta e afetividade. Desenvolvo ações artísticas e educativas em diversas zonas da cidade, estado e país, entendendo que a rua, as aldeias, as escolas e comunidades são os mais importantes centros culturais que podem existir.

Anderson

Verônica

Sou Verônica Viana, arteira desde criancinha, bióloga de formação e multidisciplinar de coração. Cresci nos subúrbios do Rio de Janeiro, Zona Norte e Zona Oeste, locais de quintais enormes. Dentro e fora de casa. Dentro e fora da cabeça. Brinquei muito. Inventei demais. A rua nessa época parecia ser mais cheia de vida, de encontros. Tinha cheiro de infância. Quando não me deixavam sair, brincava no meio da obra não acabada. Era arqueóloga, escultora, professora… e tinha muitos alunos, viu!? Quando cansava dos amigos imaginários, ia observar os mais velhos. Com meu pai aprendi desde pequena a serrar, lixar, furar, martelar. Com minha mãe e minha tia aprendi a alquimia das plantas, dos sabores, da cura. Com minha avó, vinda de uma comunidade cabocla em Alagoas, aprendi a importância de contar e ouvir histórias. Com meu tio e seu hobby “profissional” de fazer revistinhas de palavras-cruzadas, aprendi o desenho, o silêncio e os significados das palavras. Entrei para faculdade de biologia achando que seguiria o caminho da botânica. Mas me assustei logo de primeira: como algo tão bonito podia ter tantos nomes, fórmulas e sobrenomes tão difíceis? Tive a oportunidade de me aprofundar mais ainda nas artes e na contação de histórias, e a partir daí passei por muitos educativos de museus e centros culturais do RJ, sempre utilizando da linguagem transdisciplinar e da mediação. E unindo cada vez mais a educação ambiental e as linguagens artísticas. Faço gosto de costurar retalhos, unir pedacinhos tão pequenos e diferentes e transformá-los em uma grande colcha, que aquece e protege. Com o crochê, soube mais do fazer das aranhas, as teias, em que todos os pontos, todas as linhas, se conectam. Gosto de de ver os objetos se formarem, o pequeno tomar espaço, ter importância. Numa mistura de cores, sabores e histórias.

Sou Mariana Velloso, graduada em Matemática e pós graduada em Orientação e Supervisão Escolar. Cresci na zona oeste do Rio de Janeiro, em meio à natureza. Bananeiras e mangueiras foram o cenário da minha infância. Acordava cedo para ajudar meus avós e não perder nenhuma parte do dia e nem da companhia deles. Brinquei muito, fui criança arteira. Cicatrizes que marcaram a pele, remetem a essas boas lembranças. Dar aulas sempre foi destino. Me lembro dos tempos que sentava as bonecas na cama, abria um gibi e as contava todas as tirinhas. E se percebia que alguma tinha ficado com dúvida, voltava a explicação. Profissionalmente, comecei ensinando bordados. Aprendi com minha tia. Linhas e agulhas de diversos tamanhos e pontos de diferentes nomes que se encaixavam e davam formas. As pessoas gostavam dos meus trabalhos e da forma como passava meu conhecimento. Aos 19 entrei para a faculdade. No meu primeiro estágio, fui titular de uma turma de Matemática com aulas  de xadrez. Deu tão certo, que fiquei responsável pelo projeto da escola. Foram bons 10 anos. Entre aulas e projetos, meus objetivos tomaram outro rumo. Sabia que precisava de algo a mais. Fui fazer minha especialização. Me veio a depressão. Tomou conta de mim, anulou meus planos. Nesse momento, o ateliê já estava abandonado e as aulas, interrompidas, deixei de existir. Mas com a mesma força que tinha encarado todos os desafios, me reergui. E é com essa convicção que sigo trilhando meu caminho, levando na bagagem o respeito do meu avô, os ensinamentos de minha avó, as teorias de minha tia, o amor de meus pais e uma enorme vontade de fazer a diferença.

Mariana

Eu sou Andréa Fróes e para mim compreender e sentir são inseparáveis. Por isso, gosto de tocar, cheirar, abraçar, sorrir, gargalhar… E como rio alto!  

Meus gestos são longos e intensos, mas também sei silencia-los. Gosto de leveza e de bom humor. Gosto mais das perguntas do que das respostas. Amo olhar, apreciar, contemplar e tomar café sem pressa , minha expressão particular para jogar conversa fora. Ensinei meus filhos a amar a Lua, mas não apenas a Lua cheia, pois a vida é feita de fases e cada uma delas tem sua beleza e relevância. Ensinei-os a caminhar distraídos, cumprimentar desconhecidos, ter fé em Deus e nas pessoas e que a verdade traz sempre mais benefícios. Não preciso estar no mato para contemplar a criação, pois isolo sons, gestos e imagens com facilidade até mesmo na correria da cidade. Vejo histórias passando pelo vidro do meu carro.  

Ouço música alta, danço e canto em – quase – todos os lugares. Adoro Tertúlia de qualquer ordem, principalmente as intelectuais, que dizem que sou subjetiva, mais criativa do que prática… E amo os elogios. Pois de fato o campo das ideias e o seu livre e caótico processo me fascinam muito mais. O que mais gosto de fazer? Pensar, criar e realizar, de preferência com muita gente por perto. Adoro convidar pessoas para sonhar meus sonhos desde que depois estes já não sejam meus, e sim nossos. Questionei muito a organização dos componentes curriculares, achava que não conversavam entre si. Aprendi modos verbais com quadrinhos, vácuo com ballett de gaiovotas .Ainda não sabia mas já pensava na importância da aprendizagem significativa. Tive a sorte de estar sempre atenta e ficava feliz quando conseguia transferir conhecimento de uma experiência para outra, mesmo que o currículo se esforçasse para que isso não acontecesse. Daí em diante meu processo foi natural comecei a ser encontrada(pois quando temos algo a realizar parece que ela nos escolhe e nos encontra mais do que nós a ela) por teorias, estudos e práticas bem sucedidas dentro deste conceito de educação.
Acho graça quando até hoje ainda ouço: “não dá mais para dar aulas assim, os alunos tem outra linguagem, precisam de outros estímulos”. Como se a culpa fosse deles e não do modelo anacrônico de escola. Mas uma coisa é fato: os modelos de ensinagem geram muito mais resultados. Questiono apenas quais…. Confesso que passei quase uma vida inteira tentando mudar o sistema e penso que contribui algumas vezes.
Sonho em construir diariamente um centro de formação humana , que entende e sente o indivíduo de maneira integral – corpo, cognição e afetividade .
Acredito numa educação transformadora , e que só será verdadeira se corresponder ao humano . ” Educar é encorajar o vôo ” e realizo a com paixão e como missão. Acredito ser um privilégio poder ser nesta vida uma educadora.

Andréa